Conselheira Tutelar - Anisia Nascimento

Conselheira Tutelar - Anisia Nascimento
Conselho tutelar, um chamado, uma missão de amor às nossas crianças e adolescentes. Anisia Nascimento https://www.facebook.com/anisia.nascimento.conselheira.tutelar https://www.facebook.com/anisia.nascimento.10 http://anisianascimento-conselheiratutelar.blogspot.com.br/ A esperança é arma que nos move para continuarmos lutando. Anisia Nascimento

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Em Petrolina, academia direciona treinos para crianças e adolescentes

A opção é o treinamento funcional, onde como uma brincadeira,
exercícios de força, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora são realizados

Academia e crianças, relação que veio à tona diante das notícias e fotos de Anna Clara Mansur, de 9 anos, praticando atividade física em um reduto que, normalmente, é frequentado por adultos, uma sala de musculação. Publicações em perfis de redes sociais, polêmicas e conceitos a parte, uma modalidade que acaba estreitando essa relação é o treinamento funcional direcionado para as crianças.
Treinamento funcional com crianças (Foto: Amanda Lima)Educador Físico Henrique Hélio com o aluno de funcional João Lucas de 6 anos (Foto: Amanda Lima)
Muitos questionamentos surgem quando um profissional diz que vai trabalhar valências físicas como força, flexibilidade, coordenação motora e equilíbrio, por exemplo, com crianças a partir de 5 ou 6 anos, mas isso é possível por meios lúdicos, mas com objetivos direcionados e da maneira que elas mais gostam, brincando. Assim funciona o treinamento funcional para “os pequenos malhadores”.
- Todo o trabalho é para que a criança tenha um bom desempenho motor, para no futuro não ter algum tipo de lesão ou falta de fortalecimento. O funcional faz com que a criança se condicione brincando, porque é isso que ela tem que fazer, brincar. E através dessas brincadeiras lúdicas e de forma criativa o professor vai induzindo a criança na atividade física – explica o educador físico Carlos Henrique Hélio.
Dr. Ferdinando Carvalho fala sobre o projeto de suplementação com vinho tinto da Univasf (Foto: Amanda Lima)Dr. Ferdinando fala sobre treinamento de força com crianças (Foto: Amanda Lima)
Um ponto que acaba sendo muito discutido é o uso de carga (pesos) por crianças e adolescentes na execução de alguns exercícios. A comunidade acadêmica e estudos relacionados ao trabalho de força com esse público são indicados, desde que, seja de forma programada e controlada. Ferdinando Oliveira Carvalho, Doutor em Educação Física e coordenador do Colegiado do curso na Univasf corrobora com as indicações e explica os resultados obtidos com a prática.
- Se o exercício físico, como em qualquer modalidade, for feito de maneira programada, sistematizada e controlada, e que seja acompanhado com um profissional de educação física qualificado não há nenhum problema. Até porque a intensidade e volume do exercício físico será controlada e não haverá nenhum problema para o crescimento. Muito pelo contrário, ajudará. No entanto, se você fizer exercício com cargas exageradas nessa faixa etária é possível ter sim comprometimentos no crescimento ósseo da criança e/ou adolescente.
João Lucas de Souza, de 6 anos, pratica o treino funcional em uma academia em Petrolina e, como qualquer criança, tem energia de sobra para gastar. Durante a aula, diversos materiais são usados, inclusive bolas com peso (medicine ball), na realização dos exercícios que são feitos nos 30 minutos de duração.
João Lucas praticando funcional (Foto: Amanda Lima)João Lucas praticando seu treino funcional (Foto: Amanda Lima)
- Eu gosto, não é cansativo. Dá par fazer um monte de aulas. Parece brincadeira, mas é um “treinamento de malhar”. Gosto de fazer a escadinha, gosto de fazer exercício – conta João Lucas.
O professor Henrique complementa.
- Criança levanta bicicleta, pega objetos que às vezes não deve, a própria mochila da escola ou o carrinho. É válido ela fazer exercício de força, até porque a criança vai fazer os esforços no dia a dia, por mais que cada vez menos isso aconteça devido à modernidade, cada vez mais é necessário fazer um trabalho extra e bem orientado.

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